A questão é que nunca conseguiremos saber o que é verdadeiro. A verdade é só uma palavra. Eu vejo as coisas de uma maneira e tu de outra e isso ninguém consegue mudar.
Mas podemos falar em verdade para facilitar e fingir que existe algo realmente puro. Tu sabes bem que não há, nada é intocável, há outros 6 biliões de pessoas que possuem a sua versão da verdade e a tua, só para ti será verdadeira.
Ora estava eu a navegar num blog ao qual não ia há imenso tempo que se chamava Kantinho das Ninas, (agora chama-se Sweet Girl). E por curiosidade fui ao arquivo e no mês de Novembro encontrei este post. Ora para quem se lembra, durante as férias de verão eu fui colaboradora no blog Fashion Teenagers e respondi a um pedido sobre como usar botins que podem ver aqui.
É que a miúda nem se deu ao trabalho de mudar uma palavrinha do eu que disse e os sets obviamente foi só fazer copy paste. E eu que sem saber de nada até estive a comentar o teu blog.
Oh querida vê se te pões na linha tá? É que falta de originalidade é uma coisa bem lixada.
PS: Ah e quase me esquecia, bom fim-de-semana a todos :)
Como a maioria de vocês sabe eu frequento um atelier de artes plásticas, e a verdade é que a arte apaixona-me.
Tudo começou em pequena com os desenhos da escola, eu ficava horas a desenhar, a recortar e a fazer colagens, não que tivesse muito jeito, mas gostava daquilo. Os meus familiares mais próximos sempre me incentivaram e me disseram que eu era uma pessoa muito criativa. Apesar de eu ter perfeita consciência de que não tenho nenhum dom nem coisa parecida sinto que evoluí imenso, tanto no desenho como na pintura, sinto que aprendi.
Já frequento o atelier há 6 anos e muitas vezes as pessoas perguntam-me se eu não me canso, se eu não me "farto", se não é aborrecido demorar semanas e até meses a acabar um quadro. Eu sorrio e respondo sempre o mesmo. Não, não me canso. Não me canso de ser feliz.
Há uns dias acabei de ler o Divas Rebeldes. E sinceramente, gostei imenso do livro. Há pessoas que dizem não gostar de biografias, pois não se sabe se aqueles relatos são verdadeiros e cada um tem uma versão da história, etc, etc.Mas este livro é muito mais que uma compilação de biografias. Cada uma destas mulheres, tendo nascido em países diferentes, tendo profissões completamente distintas, têm algum pormenor, uma raíz do seu carácter,um passado obscuro que as une.
De todas as que fazem parte deste livro as biografias que mais gostei de ler foram: a de Audrey Hepburn, porque não fazia a mínima ideia que ela tinha tido uma infância tão dura e que era tão humilde e insegura e a de Eva Péron pois a história desta grande mulher está muito bem relatada. Também gostei, apesar de de uma forma diferente, das de Jackie Kennedy e de Coco Chanel. De Maria Callas admito que sabia muito pouco e por isso conheci a história dela quase que por completo. As de Wallis Simpson e Barbara Hutton não me despertaram grande interesse, talvez porque ambas eram mulheres ricas, com um carácter difícil que acabaram por morrer sozinhas e a ideia que passava era que a vida delas não tinha tido qualquer conteúdo. Em jeito de conclusão só posso mesmo dizer que recomendo vivamente este livro.
São sete biografias de sete mulheres que ficaram para a História.