Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Sweet Stuff

livros, música e desabafos vários.

Sab | 30.03.13

Porta de entrada.

Prende-nos.

A cumplicidade prende-nos, torna-nos tão fracos e debilmente submetidos ao (des) encanto do outro.

Quando era pequena e perguntava à minha mãe o que era ser cúmplice, ela voltava os seus olhos lânguidos para o livro que tinha no sofá e murmurava "é quem ajuda no crime".

E sabes, ela sempre esteve certa. Ela esteve sempre certa. Certamente tu também saberias desde o início. Só eu permaneci na ignorância por um período cronológico tão longo, que se tornou impossível de definir.

Prende-nos.

E estive presa durante uma narrativa, um policial, durante os parágrafos longos, as pausas inquietantes e o que quer que o rumo do leitor decidisse fazer de mim, personagem.

Prende-nos.

E quando já era insuportável toda aquela miscelânea de imprudências sentimentais e o crime-crime-crime ressoava na minha cabeça, na voz arrastada que me habituei a ouvir, aí parei. E foi então que me apercebi.

Fechaste-me a porta de entrada.

Não, tu fingias nem sequer compreender. Tu lutavas contra os demónios na tua mente mas o teu espírito era mais claro do que nunca. E já nem valia a pena porque

Tu fechaste-me a porta de entrada.

E eu, como pássaro inquieto que nem pistola controla despedi-me sem acenar.

Voei pela janela.

 

Qui | 28.03.13

Os Croods

Na Segunda-feira, com os bilhetes de cinema a um preço mais amigo fui ver "Os Croods". E apesar de ser um filme infantil tenho de admitir que gostei imenso. A mensagem era muito bonita e não faltaram momentos engraçados. Esta foi a música que passou no final do filme. Shine Your Way.



Alguém já viu este filme?  O que acharam? 


Qua | 27.03.13

Who says I can't be free?

Esta ideia do frasco e dos papelinhos foi das melhores resoluções que já coloquei em prática. É tão bom olharmos para aqueles papéis e pensarmos uau já aconteceram imensas coisas boas este ano. Eu acredito realmente que são as pequenas coisas que me fazem feliz, acho que nunca tive tanta certeza disso. Eu não desejo morrer sem arrependimentos, porque isso é simplesmente impossível. Eu desejo morrer relembrando que todos os meus erros me fizeram crescer e abriram-me a experiências novas. Eu tenho medo, eu tenho falhas, eu tenho defeitos, eu erro. Sim é verdade, mas 

Quem é que disse que eu não posso ser livre?


Pág. 1/6