Hora de nos despedirmos 2013, caraças acho que vou chorar e... bem é sempre assim não é? Um bocado agridoce, acaba um e começa outro, mas este foi especial, foi mesmo. Ano em que continuei com os melhores do Mundo ao meu lado, e descobri pessoas ainda mais maravilhosas.
Lembram-se do frasco das coisas boas? Pois é, altura de o abrir e relembrar o que de melhor houve.
Espero que se divirtam imenso, que a vossa noite seja fantástica, que o vosso 2014 seja fantástico e sobretudo que a vossa vida seja fantástica.
É melhor não entrar numa de nostalgia senão é descida a pique, por isso queria apenas dizer obrigada, nunca é de mais e nunca será o suficiente.
Apesar de ter sido uma blogger desnaturada nos últimos tempos não podia deixar de passar esta data sem vos desejar um óptimo Natal repleto de alegria, amor e muita diversão! Agradeço a todos vocês queridos leitores pelo apoio incondicional que me dão e aproveito também para agradecer aos BLOGS SAPO por serem uma equipa fantástica sempre pronta a ajudar, que aposta na inovação, tornando esta plataforma cada vez mais dinâmica.
Fiquei para lá de contente quando vi que tinha ganho um dos livros do desafio de leituras! Muito, muito obrigada!
Para dar resposta a este desafio começo por constatar que 2013 foi um dos anos mais produtivos a nível literário.
E vai agora o ávido leitor pensar que li uns 30, 40, talvez 50 exemplares sofregamente ao longo de - mais coisa menos coisa - 12 meses.
Nada disso.
Não foram muitos livros de facto, mas todos me marcaram de alguma forma.
Voltei a Nicholas Sparks, estreei-me com Nora Roberts, peguei em alguns clássicos, li dois "Saramagos" num espaço de mês e meio e ainda tive tempo para algumas leituras em inglês.
Ano produtivo dizia eu.
Pensei e repensei acerca da melhor leitura deste ano, e acabei por me decidir por Todos os Nomes de José Saramago.
Esta é a história de José, um funcionário do Arquivo do Registo Civil que tem um hobby peculiar: coleccionar notícias de jornais e revistas sobre gente célebre.
Certo dia, ele reconhece a falta nas suas colecções, de informações exactas sobre essas pessoas e dedica-se a copiar os respectivos dados das fichas que se encontram no arquivo quandooo (TAN TAN TAN TAN) casualmente, a ficha de uma mulher comum mistura- se com as outras fichas que ele está a copiar.
A partir desse momento José vai inicar uma longa busca repleta de aventuras à procura da mulher desconhecida.
Muitas foram as leituras ao longo do ano, mas nenhuma me cativou tanto como Todos os Nomes.
Recomendo por isso mesmo, por não ser mais uma leitura leve, comercial, que acaba por passar despercebida no meio de tantas outras.
Esta é uma história que nos incomoda, inquieta, e nos faz questionar. Mas porquê? Por que é que alguém haveria de ficar obcecado em torno de outro alguém que nem sequer conhece?
Bizarro, astuto e por vezes assustador, Todos os Nomes prova-nos maisuma vez a genialidade do nosso Prémio Nobel da Literatura, não deixando ninguém indiferente.
Quanto à pergunta acima referida, talvez encontrem resposta; talvez ela não esteja lá.