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Sweet Stuff

livros, música e desabafos vários.

Dom | 25.09.16

Uma mão cheia de coisas doces!

5 anos disto. C-I-N-C-O. Dá para acreditar?

Ao acordar hoje de manhã e pensar que já tinham passado cinco anos desde aquela tarde em que inventei de brincar aos blogs senti-me velha. E feliz.

Qual mãe babada com a sua criancinha imperfeita mas, muito amada hoje vou levar-vos numa viagem por alguns marcos importantes do blog ao estilo a minha primeira vez...Prontos?

 

O 1º post de todos...

Foi só para constatar que eu não entendia nada de HTML básico. Reparem como, pelo título, o que eu queria anunciar às pessoas não era: "eu, senhora zé-ninguém criei um blog, gostem de mim!", mas sim "eu, senhora zé-ninguém não consigo mudar a imagem do cabeçalho!". Ai ai, no início da coisa ainda tinha muito a aprender.

1º post.png

 

O (muito aguardado) 1º comentário... 

Foi da querida The BassGirl e durante longos meses ela foi (muito provavelmente) a minha única leitora! Depois vieram a Patrícia, a Lis e a Just, que me acompanham desde então. Um brinde a vocês meninas!

 

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O 1º cabeçalho do blog...

Ui era lindo não era? Nada a gritar para o mega-espalhafatoso-too-much-information-oh-meu-Deus-só-cores-isto-foi-feito-no-paint, pois não? Ah mas o quando o fiz deu-me cá um orgulho! Agora acho-o um bocadiiiiinho demais.

 

SWEET STUFF CABEÇALHO

 

A 1ª foto publicada (da minha autoria pois claro)...

Não dá para ignorar o meu bom gosto musical não é verdade? Desde cedo a mostrar a minha obsessão por Sinatra xD

IMG_2130

 

O 1º destaque (ou o momento em que descobri que o Sapinho gostava de mim!)...

1º destaque.png

 

E foi assim que, de tesourinhos deprimentes como este post, a prever que a Lana Del Rey seria uma super-estrela (e depois nem gostar da música dela), escrevendo alguns dos meus textos preferidos pelo caminho (I, II, III) que cinco anos se passaram. Não há palavras para descrever o quão feliz estou por continuar a fazer isto, e a ser quem sou e a adorar; cada segundo.

 

Um enorme OBRIGADA por estes cinco anos & um viva a nós! 

 

Qua | 21.09.16

Diário de uma Bailarina #2

Esta segunda aula já foi bem melhor que a primeira! Não me senti tão atrapalhada como na semana passada e a professora também não foi tão exigente. Consegui finalmente decorar alguns nomes que antes me pareciam chinês: cou-de-pied, ports de bras (já aprendemos dois, mas costumamos fazer sempre o primeiro), dégagé, entre outros. Estou muito feliz por já ter comprado o fato de ballet!!! Já tenho o maillot preto, a saia de trespasse, os collants rosinha amoroso e as minhas sapatilhas mega confortáveis. O fato foi comprado na Decathlon, mas as sapatilhas comprei na BalletShop, uma loja especializada com um serviço excelente e, pelos vistos, muito bons produtos. Após ter experimentado todos os modelos disponíveis na Decathlon e literalmente TODOS me deixarem com o pé estrangulado, fiquei um pouco preocupada que os meus pés largos não tivessem sido feitos para dançar ballet. No entanto, assim que experimentei as sapatilhas da BalletShop senti um alívio total, são super confortáveis, práticas e bonitas, tudo o que eu estava à procura. Agora já vou entrar no estúdio toda vestida a rigor, mal posso esperar.

 

Imagem de ballet, dance, and ballerina

Ter | 20.09.16

30 Day Book Challenge #17 | Favourite quote from your favourite book

Tenho várias frases preferidas (de vários livros), mas esta é uma das que mais gosto.

 

“Would you tell me, please, which way I ought to go from here?"
"That depends a good deal on where you want to get to."
"I don't much care where –"
"Then it doesn't matter which way you go.”

(...)

“But I don’t want to go among mad people," Alice remarked.
"Oh, you can’t help that," said the Cat: "we’re all mad here. I’m mad. You’re mad."
"How do you know I’m mad?" said Alice.
"You must be," said the Cat, "or you wouldn’t have come here.”

Lewis Carroll, Alice's Adventures in Wonderland

 

 

Dom | 18.09.16

O Regresso de Regina

Regina Spektor, uma das minhas artistas preferidas desta geração vai lançar o seu próximo álbum - Remember Us to Life - já no próximo dia 30 deste mês. Já ouvi os três singles disponíveis online e fiquei curiosíssima por ouvir o resto do álbum. Deixo-vos em baixo as músicas para se poderem deliciar também.

 

Qui | 15.09.16

Como Água para Chocolate de Laura Esquivel

Há muito que queria começar a fazer reviews de, pelo menos, alguma das minhas leituras, por isso, hoje venho falar-vos de um dos livros que li mais recentemente: Como Água para Chocolate da autora mexicana Laura Esquivel. Este livro é considerado um clássico do género de realismo mágico, isto é, um estilo literário que se caracteriza por misturar elementos mágicos num universo mundano. Devo dizer desde já que consomi este livro em poucas horas e a melhor palavra para o descrever é sem dúvida delicioso.

 

 

Ao longo das suas cento e setenta páginas acompanhamos a história de uma família mexicana que vive numa casa com um rancho, a par do amor da personagem principal, Tita, pela cozinha e pelo seu querido Pedro. O amor entre Tita e Pedro é um amor proibido e são muitas as vezes em que Tita sofre horrores nas mãos da sua Mamã Elena que desaprova este amor, pois este impede que uma antiga tradição de família se cumpra (não vou dizer qual é!).

 

Gostei bastante da forma como foi desenvolvida esta dictomia entre a autoridade presente na figura da Mamã Elena e da opressão militar do regime no México com a liberdade criativa de Tita na cozinha e na busca do seu final feliz. Cada capítulo começa com uma receita e os elementos mágicos surgem, frequentemente, ligados à forma como a comida afecta as emoções de quem a come. E digo-vos desde já que com ou sem magia eu acredito piamente nisso. Não me sirvam comida de quem a fez mal-humorado, porque já sei que não me vai cair bem!

 

No geral, achei a história muito envolvente, a escrita é fluída e simples, a única coisa de que não gostei tanto foi como algumas mortes que surgem no livro são contadas de uma forma, a meu ver, muito "fria", i.e. sem grande teor emocional.

 

Resumindo, gostei muito deste livro, perdoem-se se isto soar sexista, mas acho que se esta obra tivesse sido escrita por um homem não seria a mesma coisa. A sensualidade e sensibilidade com que a vida destas mulheres é descrita tem um je ne sais quoi que me encanta e que penso estar mais presente na (boa) literatura escrita por mulheres. Recomendo vivamente!

Avaliação Final:

⋆⋆⋆⋆

 Para companharem as minhas leituras basta seguirem-me no Goodreads.

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