Já há algum tempo que vos queria mostrar as diferentes edições que tenho da Alice. Decidi dividir o post em duas partes para não ficar demasiado longo. Nesta primeira parte mostro todas as edições que tenho em capa mole.
Esta edição é da Wordsworth e foi a primeira que comprei em Inglês. Inclui os dois livros (Alice's Adventures in Wonderland e Through the Looking Glass) e possui também uma introdução, notas no texto e as ilustrações originais de Tenniel. Podem comprar esta edição através do Book Depository, mas a capa já foi alterada.
Esta edição saiu no Expresso em 2010 e a tradução é cedida pela Relógio d'Água. Vem com as duas obras (As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Do Outro lado do Epelho) e as ilustrações são de Diogo Muñoz. Um aspecto que gosto bastante nesta edição é o facto de brincarem com a tipografia, havendo letras de tamanhos diferentes, uso do itálico, etc.
Esta é uma das edições de aniversário dos 150 anos de Alice. É apenas a primeira história (Alice's Adventures in Wonderland) está em Inglês e contém as ilustrações originais de Tenniel. No final do livro há também uma secção de "extras" com quizzes, palavras cruzadas, etc.
I am no bird; and no net ensnares me: I am a free human being with an independent will.”
Hoje trago-vos uma review de um clássico da literatura da época vitoriana: Jane Eyre de Charlotte Brontë.
Resumo:
A história da nossa protagonista está repleta de dor desde o começo. Conhecemos Jane como uma rapariga orfã que vive com a sua tia Reed em Gateshead. Aos dez anos de idade muda-se para Lockwood, um colégio interno com regras muito rígidas, do qual só se liberta quando alcança a maioridade. A partir deste momento Jane torna-se governanta da mansão Thornfield, onde se começa a sentir atraída pelo enigmático Mr. Rochester e um mistério se esconde no sotão da casa.
Opinião:
Tenho de admitir que este livro me desiludiu. Ouvia maravilhas desta obra, mas a verdade é que não me impressionou como estava à espera. Jane Eyre é aquilo a que chamamos um "romance gótico", mas a verdade é que, nem a parte da história romântica, nem o tão afamado mistério sombrio em volta do sotão de Thornfield me impressionaram. Admiro a resiliência de Jane enquanto personagem, tendo em conta os obstáculos que ela enfrenta ao longo da história. No entanto, este livro não me deixou frenética para saber o que ia acontecer a seguir ou embrenhada no enredo. Continuo a achar que é um clássico importante de ler, principalmente por retratar uma mulher vitoriana que foge aos padrões da altura, só não foi exactamente my cup of tea.
Nota:
Após esta leitura fiquei curiosa por ler Wide Sargasso Sea de Jean Rhys por dar voz a uma das personagens de Jane Eyre.
A última aula de ballet foi particularmente exigente, mas sinto que cada vez estou a progredir mais. A minha meia ponta já está mais alta e também já aguento mais tempo no equilíbrio (yupi!). Quando fazemos retiré ainda fico com receio de tirar a mão da barra, o que se revela sempre um medo irracional, porque se fizer força nos abdominais até que consigo aguentar com as mãos fora da barra. A aula de ontem também serviu para perceber que todo este tempo tive a fazer valsas mal *inserir carinha triste*. Isto porque, fnunca ninguém me tinha dito que era suposto esticar o pé à frente (o que é agora me parece bastante óbvio). O arabesque mantém-se o meu calcanhar de Aquiles (as dores senhor, AS DORES de costas que tenho por causa dos arabesques), mas a pouco e pouco vou lá. Afinal de contas, não posso esperar conseguir fazer logo uma perna magnífica em 90º se há um mês nem 40º fazia. No geral, sinto-me muito motivada com a minha evolução. Prevejo um futuro de pirouettes à minha frente!