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Sweet Stuff

livros, música e desabafos vários.

Seg | 22.10.18

5 CANAIS DE YOUTUBE ALEATÓRIOS QUE ADORO

Já vos falei aqui e aqui sobre os canais literários que mais gosto de ver. Hoje trago uma lista de cinco canais de youtube dos mais variados temas que adoro acompanhar. Vamos à lista! (sem qualquer ordem de preferência). 

 

1. Música - PostModern Jukebox

Descobri este grupo musical em 2013 (alguém se lembra deste post?) e desde então têm permanecido uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos. Fazem covers vintage de músicas modernas e tours por todo o mundo. Já estiveram em Portugal algumas vezes e a vontade de vê-los ao vivo cresce a cada dia que passa. Em baixo um dos meus covers preferidos. 

 

 

2. Ballet - Claudia Dean Coaching 

A Claudia é uma professora de ballet australiana absolutamente amorosa! Ex-bailarina do Royal Ballet, partilha imensas dicas de exercícios, técnica, performance e muito mais. Um canal óptimo para quem gosta de ballet, ou quer aprender mais sobre o assunto. 

 

 

3. Matemática - MathGurl 

E eis um canal português! Sobre matemática, sim ma-te-má-ti-ca aquela disciplina que todos adoram odiar. Através de uma linguagem informal, a Inês explica-nos como certos conceitos matemáticos são úteis e fazem parte do nosso dia-a-dia. É basicamente aquele canal que eu gostava que tivesse existido quando andava na escola. Fiz (mais ou menos) as pazes com a minha velha némesis graças a esta miúda.

 

 

 4. Viagens - Damon and Jo

Damon e Jo: dois jovens americanos que viajam à volta do mundo e aprendem línguas pelo caminho. Acho os vídeos deles sempre super divertidos e inspiradores. Eles mostram que o dinheiro não é uma desculpa para não viajar e que nunca é tarde para seguir o lema shut up and go!

 

 

5. Saúde - Doctor Mike

O Doctor Mike é capaz de ser o doutor mais famoso (e charmoso) do youtube. Gosto muito dos vídeos de debate em que ele desmistifica alguns mitos sobre a medicina. No entanto, os meus episódios preferidos são aqueles em que ele vê séries sobre medicina e analisa a sua veracidade. Aprendo sempre imenso!

 

 

 Quais são os vossos canais de youtube preferidos? Deixem as sugestões nos comentários!

Dom | 14.10.18

7 FILMES PARA O DIA MUNDIAL DO ESCRITOR | TVCINE

O Dia Mundial do Escritor celebrou-se ontem (13 de Outubro), mas não quis deixar de partilhar connvosco uma programação especial do TVCine que achei muito interessante. Alguns são filmes que já vi, outros ainda não, mas todos têm como premissa a vida de um escritor. Deixo abaixo a lista e um pequeno resumo de cada um.

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Arthur Miller: Autor (2017)

Documentário realizado por Rebecca Miller (filha do escritor), segue a vida do pai recorrendo a entrevistas e outras gravações que ele fez ao longo dos anos. Arthur Miller foi um dramaturgo americano, casado com Marilyn Monroe, que ficou conhecido com obras como The Crucible e Morte de um Caixeiro Viajante

 

Manhattan (1979)

Um dos filmes mais emblemáticos de Woody Allen conta a história de um escritor de meia-idade divorciado e das suas peculiares relações amorosas. É Woody Allen, ou seja não é para toda a gente, mas não deixa de ser uma bela declaração de amor à cidade de Nova Iorque.

 

Descobrir Forrester (2000)

Este é um dos filmes desta lista de que nunca ouvi falar, mas parece-me interessante. Conta a história de um escritor completamente isolado do mundo que trava uma amizade com um jovem jogador de basquetebol. Pelo trailer fez-me lembrar os Amigos Improváveis.

 

A Vida de um Génio (2017)

AHHHHHH ESTE FILMEEE. Eu adoro o Salinger, adoro, adoro, adoro. Fico mesmo triste que tenha deixado de publicar, porque cada vez que o leio, lembro-me do quão maravilhosa é a sua escrita. Se vão ver só um filme da lista vejam este, ok? É sobre a vida de J.D. Salinger, autor do clássico americano The Catcher in The Rye (À Espera no Centeio em Portugal). 

 

Capote (2005)

É uma das interpretações mais emblemáticas de Philip Seymour Hoffman. Conta a história de como Truman Capote decidiu escrever A Sangue Frio - livro que relata a morte de uma família assassinada no Kansas - e a forma como conseguiu ganhar a confiança dos criminosos responsáveis pelo assassinato.

 

Goodbye Christopher Robin: A História de Winnie The Pooh (2017)

Outro desta lista que ainda não vi (tenho guardado nas gravações para mais tarde). Conta a história da relação entre A.A. Milne e o seu filho Cristopher Robin, que se revelou a inspiração para criar o urso mais adorado da literatura: Winnie the Pooh. Parece ser adorável e dramático q.b (e adoro o Domhnall Gleeson) portanto tem tudo para dar certo.

 

Pela Estrada Fora (2012)

É a adaptação cinematográfica do livro homónimo. Pela Estrada Fora é o clássico da beat generation que incitou milhares de jovens a percorrer a route 66 com os amigos ao lado, como se não houvesse amanhã. A história de inspiração autobiográfica conta as aventuras de Sal, Dean e Marylou e das pessoas que conhecem pelo caminho. 

 

Já viram algum destes filmes? Que filmes recomendariam para o Dia Mundial do Escritor?

(Para quem tiver interesse fiz um post semelhante há uns tempos que podem ler aqui). 

Ter | 09.10.18

O FASCÍNIO PELO DESIGN DE UM LIVRO

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Um dos aspectos mais fascinantes dos clássicos da literatura são as "capas" que os vestem. À primeira vista isto pode parecer algo de completamente fútil - ah e tal não deves julgar um livro pela capa - (e é fútil, não o nego), mas a verdade é que as várias interpretações gráficas de um livro traduzido e reeditado milhares de vezes, em centenas de países, é algo que me fascina.

 

As escolhas que o designer/ilustrador toma em relação à capa dizem muito sobre a forma como este quer representar a história e também o público que a vai receber. Pensemos em Alice. Na história original não existe qualquer descrição física da personagem. As ilustrações a preto e branco de Tenniel não nos revelam a cor dos cabelos de Alice, dos seus olhos, ou do seu vestido. Apenas sabemos a sua idade em Through the Looking Glass, quando Alice conversa com o Humpty Dumpty e confessa que tem sete anos e meio. 

 

Apesar de, não sabermos a idade da protagonista, nem as suas características físicas, fomos "contaminados" por uma pluralidade de interpretações desta personagem ao longo dos tempos. Se vos perguntar como é Alice, o mais provável é responderem que é uma menina loira, de vestido azul, com fita no cabelo e sapatos pretos nos pés. Esta interpretação é talvez a mais conhecida e "reciclada" de sempre: é a Alice da Disney de 1951

 

No que toca ao design de um livro e à escolha da capa em particular, considero incrível a forma como cada ilustrador/desiger deixa a sua marca e continua o legado de interpretações infinitas de um clássico. Quando falamos em traduções este legado é ainda mais curioso. Em algumas edições escolhe-se colocar a protagonista na capa, noutras o Coelho, ou mesmo o Gato de Cheshire. Há versões que dão ênfase à cor e brincam com a tipografia e outras que escolhem tons mais sóbrios e neutros.

 

O que concluí com tudo isto? Que um clássico da literartura como Alice sobrevive graças ao magnífico trabalho de designers e ilustradores de todo o mundo. Sim é verdade que um livro é uma obra - de um, ou mais, autores -  mas é também um objecto. Um objecto que se vende e espera-se que alguém compre. Um objecto que se quer bonito. Sendo os "clássicos", livros que passaram o teste do tempo, a diversidade de interpretações parece-me algo incrível. Cada nova edição significa uma nova possibilidade de atrair um leitor para aquela história que é tão bela e intemporal. 

Seg | 01.10.18

VOLTAR AO LUGAR ONDE JÁ FOMOS FELIZES

Voltar aos lugares onde já fomos felizes tem sempre algo de agridoce. A combinação nostalgia + expectativas pode fazer com que levemos com desilusões. Afinal o que é que havia de tão mágico naquele lugar?

Nem sempre são os lugares em si que nos marcam, mas as pessoas, ou momentos em concreto que partilhámos num determinado local, momentos irrepetíveis e, como tal, mágicos. 

Mais do que nunca, sinto que preciso de o fazer. Preciso de voltar aos lugares onde já fui feliz, preciso para saber que posso fazê-lo sozinha. Para saber que há mais caminho para andar e mais momentos mágicos a construir. E também há, como sempre houve, novos lugares para ser feliz

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