A Wordsworth que é uma editora conhecida pelos seus livros de capa mole a preços da chuva lançou, recentemente, uma colecção de clássicos de capa dura com capas muito apelativas. Fiquei com vontade de juntar uns quantos à minha estante.
Até agora os títulos desta colecção são:
Little Women (Mulherzinhas) - Louisa May Alcott
Peter Pan - J.M. Barrie
The Secret Garden (O Jardim Secreto) - E.H. Burnett
Alice in Wonderland (As Aventuras de Alice no País das Maravilhas)- Lewis Carroll
A Christmas Carol (Um Cântico de Natal) - Charles Dickens
The Wind in the Willows - Kenneth Grahame
The Jungle Book (O Livro da Selva) - Rudyard Kipling
Anne of Green Gables (Ana dos Cabelos Ruivos) - Lucy Montgomery
The Railway Children - Edith Nesbitt
The Little Prince (O Principezinho) - A de Saint-Exupery
Black Beauty - Anna Sewell
Treasure Island (A Ilha do Tesouro) - Robert Louis Stevenson
Já leram algum destes livros? Quais são os livros mais bonitos da vossa estante?
Imagine a world in which every single person on the planet is given free access to the sum of all human knowledge. That's what we're doing."
No outro dia alguém me falava sobre a chatice que é entrar na wikipédia e ler as mensagens de apelo para doações. Aquelas que começam assim: A todos os nossos leitores de Portugal...
Vi-me forçada a admitir que doo frequentemente dinheiro à wikipédia e não vejo nada de errado com isso. Como sei que há muitas pessoas que consideram estas doações um esquema qualquer enganoso, decidi escrever um post em que listo as razões pelas quais acredito em doar dinheiro a esta plataforma.
1. Porque conheci a era pré-wikipédia (ou pré internet)
É preciso viajar atrás no tempo para me lembrar do que eram os trabalhos de pesquisa há uns anos. Consultar volumes de várias enciclopédias e dezenas de livros para encontrar uma pequena informação. Hoje em dia (principalmente no campo das Humanidades) essa informação está facilmente disponível online. Muitas das coisas que antes estariam espalhadas em vários livros estão hoje na wikipédia.
2. Porque acredito na acessibilidade do conhecimento
Chamem-me de sonhadora, mas acredito no dia em que o conhecimento não estará nas mãos de uma elite. Acredito que um dia todos poderão ter acesso ao conhecimento, mesmo não tendo os meios para frequentarem uma universidade. Eu acho que a wikipédia é o início deste ambicioso projecto. Uma plataforma que fornece gratuitamente conhecimento a milhões de pessoas em todo o mundo.
3. Porque utilizo a wikipédia diariamente
Pagamos ginásio, spotify, netflix e ficamos espantados quando vemos apelos da wikipédia para doações. Não sei quanto a vocês, mas eu utilizo a wikipédia todos os dias. É uma plataforma essencial para o meu trabalho e o ponto de partida para qualquer outra pesquisa mais aprofundada de um determinado tema. Se estamos dispostos a pagar outros serviços, porque não consideramos contribuir para o funcionamento de um site tão rico como este?
Conclusão...
É certo que a wikipédia não é uma plataforma perfeita (e ainda há muito por onde melhorar), mas se a utilizam com frequência e gostam de entrar num site que não vos bombardeia com anúncios, talvez seja boa ideia contribuir com uma doação.
* Eu sei que parece, mas não, este post não é patrocinado. Precisava só de desabafar sobre este assunto.
Estamos oficialmente a meio do ano! *pequena pausa para entrar em pânico* 😨
Por isso, à semelhança do ano passado, trago uma tag que nos convida a fazer um balanço literário do primeiro semestre de 2019.
1- O melhor livro que leste até agora, em 2019.
É difícil escolher só um, porque já li vários de que gostei muito. Terei de ser um pouco óbvia e escolher o Educatedde Tara Westover. É uma história tão inspiradora.
2- A melhor continuação que leste até agora, em 2019.
História do Novo Nome, o segundo volume da tetralogia da Elena Ferrante. Foi o primeiro livro que li em 2019 e adorei. Agora só me falta mesmo ler o último (que comprei na Feira do Livro).
3- Algum lançamento do primeiro semestre que ainda não leste, mas queres muito.
Gostava de ler A Nova Gramática do Latim de Frederico Lourenço, mas tão cedo não a compro que ainda está a um preço muito elevado (para a minha carteira, pelo menos).
4- O livro mais aguardado do segundo semestre.
Não sou de acompanhar lançamentos, portanto nenhum.
5- O livro que mais te decepcionou este ano.
Humm preparem-se para uma opinião impopular: A Verdade sobre o Caso Harry Quebert. O livro começou bem, mas depois tornou-se super cliché e ridículo. Tinha grandes expectativas, porque a maioria das pessoas adora este autor, mas este livro irritou-me imenso.
6- O livro que mais te surpreendeu este ano.
A Elegância do Ouriço da Muriel Barbery. Foi o livro certo lido na altura certa e assentou-me que nem uma luva. Gostei imenso da escrita e da história, simples, mas tão bonita.
7- Novo autor favorito (que lançou o seu primeiro livro este semestre ou que conheceste recentemente).
Vou ser repetitiva e dizer a Muriel Barbery, que li pela primeira vez este ano. Também gostei muito de conhecer a escrita da Nicole Krauss.
8- A tua paixoneta mais recente por uma personagem fictícia.
12- Melhor adaptação cinematográfica de um livro que assististe até agora, em 2019.
Vi o Mary Shelley com a Elle Fanning e gostei imenso. Acho que demonstra bem o que esta autora passou para conseguir publicar a sua obra mais conhecida: Frankenstein.
13- A tua opinião favorita desse primeiro semestre (escrita ou em vídeo).
Mais uma vez poderia enumerar imensa coisa, mas o que me vem à cabeça é a review da Bárbara do Vincent. Fiquei com imensa vontade de comprar o livro.
14- O livro mais bonito que compraste ou recebeste este ano.
O The Bear and the Nightingale da Katherine Arden!!! A edição que eu queria voltou a estar em stock e eu não hesitei em comprar. A capa é assim para o maravilhosa, como podem confirmar aqui.
15- Que livros precisas ou queres muito ler até ao final do ano?
Quero imenso ler A História da Menina Perdida da Elena Ferrante, que é o único que me falta para terminar a tetralogia da Elena Ferrante. Também quero atacar alguns livros grandes que estão na minha estante há algum tempo como as Metamorfoses de Ovídio. Além disso, tenciono ler pelo menos um Saramago dos que tenho em casa.
E vocês, como têm sido as leituras do vosso 2019, até agora?
Quem me conhece nem que seja só um bocadinho sabe que adoro livros. Quem me conhece mais do que apenas um bocadinho sabe que tenho zero paciência para snobs literários. Acho que todos nós já fomos, pelo menos uma vez na vida, vítimas do snobismo literário e, com certeza, também já julgámos alguém neste aspecto. No post de hoje partilho alguns tipos de snobs literários com os quais já me cruzei (e que evito a todo o custo imitar).
1. Aquele que te julga pela quantidade de livros que compras
Porque podias perfeitamente ler da biblioteca, porque poderias investir o teu dinheiro noutro sítio, ou (a minha preferida): porque, ao comprar tantos livros, estás a matar árvores! Para esta última limito-me a responder com factos:
2. Aquele que te julga pelo formato em que escolhes ler
Só em papel? Mas digital é mais prático e ecológico! E-books? Mas isso não são livros a sério! Livros de bolso? Mas a letra é minúscula!
3. Aquele que só lê os clássicos e acha que tudo o resto é lixo
Normalmente este é o mesmo snob que goza com livros de fantasia, YA, histórias de amor, ou pura e simplesmente tudo aquilo que não seja considerado um clássico da literatura. Guess what? Eles é que perdem ao permanecerem dentro das suas bolhas de preconceito.
Já foram vítimas do snobismo literário? Contem-me nos comentários!