Só podemos congratular-nos com os feitos sem precedentes do sapiens moderno se ignorarmos por completo o destino de todos os outros animais. Muita da riqueza material que nos protege da doença e da fome foi acumulada à custa dos macacos de laboratório, das vacas leiteiras e dos pintainhos no tapete rolante.
- Yuval Noah Harari em Sapiens: Breve História da Humanidade
1. Tens 20 mil livros na tua TBR. Como é que decides o que vais ler a seguir?
Não tenho um métodos específico, leio o que me apetecer no momento. Se estiver muito indecisa posso começar a ler o primeiro capítulo de dois, ou três livros para ver o que me desperta mais interesse.
2. Estás a meio de um livro de que não estás a gostar. Desistes, ou continuas?
Já falei sobre este dilema neste post. São raros os livros que não terminei, costumo sempre persistir, mas se não estiver mesmo a gostar desisto.
3. O final do ano está a chegar e estás atrasado no teu desafio de leitura do Goodreads. O que decides fazer?
Eu coloco sempre poucos livros no meu desafio do Goodreads para não me sentir pressionada. Utilizo o desafio mais como uma forma de me lembrar do que li naquele ano do que propriamente como uma meta de leitura. Costumo colocar 12 livros como meta, porque agrada-me a ideia de ler pelo menos um livro por mês. Depois logo se vê. O ano passado li 19 livros, em 2017 li 35 e este ano já vou nos 50. Já deu para perceber que não sou propriamente constante, vou lendo ao meu ritmo.
4. As capas de uma série que adoras não combinam! Como é que lidas com isso?
Raramente leio/compro séries e, portanto, isto não é um problema comum para mim, mas este ano comprei o The Bear and the Nightingale em capa dura e reparei que o segundo volume já só está disponível em paperback. Basicamente, vou esperar até que se dignem a fazer uma reeedição de capa dura. Se tal não acontecer prefiro ouvir o audiobook ou ler da biblioteca do que comprar uma edição que não combina. Portanto, como é que lido com isto? Mal, pelos vistos.
5. Toda a gente gosta de um livro que tu odeias. Com quem é que partilhas os teus sentimentos?
Com bloggers que sigo, com amigos do Goodreads, com amigos da vida real que não costumam ler, nem percebem do que estou a falar, mas mesmo assim ouvem. Enfim, o importante é desabafar.
6. Estás a ler um livro e estás prestes a começar a chorar em público. Como é que lidas com isso?
Não me lembro de isto alguma vez me ter acontecido. Normalmente consigo conter-me, porque lembro-me que estou num espaço público e não quero que as pessoas fiquem a olhar para mim.
7. O segundo volume de uma série que adoras acabou de sair, mas esqueceste-te do que acontece no primeiro livro. Lês o livro anterior novamente? Lês uma sinopse ou uma review? Choras de frustração?!
Mais uma vez, não leio muitas séries, mas normalmente passo logo para o livro seguinte sem precisar de reler o primeiro. Se tiver passado muito tempo e não me lembrar mesmo de nada, vou à wikipédia ler o resumo do primeiro livro.
8. Não queres que ninguém, NINGUÉM, pegue no teus livros e os estrague. Como é que dizes educadamente às pessoas que não lhes vais emprestar um livro?
A maioria das pessoas já me conhece e não pede livros emprestados. Aqueles que pedem ouvem o meu discurso de como cuido dos meus livros, ficam assustados e compreendem que nunca estarão à altura dos meus padrões no que toca ao manuseamento de livros e acabam por não me pedir. Sou horrível, eu sei.
9. Começaste a ler cinco livros no último mês e não conseguiste terminar nenhum. Como é que sobrevives a uma ressaca literária?
Também já escrevi um postsobre isto. Basicamente, dou tempo ao tempo. Deixo todos esses cinco livros e vou reler um favorito, ou vou colorir mandalas, ouvir música, fazer um bolo, ver um filme. As ressacas literárias são fases da vida de qualquer leitor, é preciso dar tempo para elas passarem.
10. Há muitos livros novos que foram lançados e que estás cheia de vontade de ler! Quantos deles é que chegas a comprar?
Nos últimos anos tenho encarado a compra de livros de forma diferente. Antes comprava pouco, depois comecei a comprar a um ritmo frenético, o ano passado fiz questão de não comprar nenhum livro o ano inteiro e agora acho que cheguei (finalmente) a um equilíbrio. Utilizo o método 5+1. Por cada cinco livros que leio posso comprar um. Sei que não é algo que toda a gente vá adoptar, mas tem funcionado comigo.
11. Depois de teres comprado os livros que tanto querias, quanto tempo é que eles ficam na estante até serem lidos?
Uma semana, um mês, quatro anos? Não há uma resposta certa para isto. Eu não me preocupo muito com os livros não lidos da estante. Se os comprei e ainda tenho vontade de os ler, espero que o momento certo chegue, sem me preocupar muito em saber quando será.
We come back to life thinner, paler, weaker … but as survivors. Survivors who don’t get pats on the back from coworkers who congratulate them on making it. Survivors who wake to more work than before because their friends and family are exhausted from helping them fight a battle they may not even understand. I hope to one day see a sea of people all wearing silver ribbons as a sign that they understand the secret battle, and as a celebration of the victories made each day as we individually pull ourselves up out of our foxholes to see our scars heal, and to remember what the sun looks like.” ― Jenny Lawson
Hoje é dia de quebrar o estigma. Ligar àquele amigo que lida sempre super bem com tudo. Respeitar a nossa saúde. Desconfiar daquele colega que fica a trabalhar até mais tarde. Impor limites. Ensinar às crianças que é normal, saudável e corajoso pedir ajuda. Julgar menos. Perceber que todos lidam com os mesmos problemas de forma diferente. Celebrar todos os sobreviventes de depressão como se celebra alguém que venceu um cancro. Dar um abraço apertado. Partilhar a nossa história e incentivar os outros a partilharem a sua. Todos temos dias difíceis. Todos somos humanos. Todos temos os nossos demónios. A cada 40 segundos uma pessoa tenta o suicídio. Essa pessoa não é estúpida. Essa pessoa que tenta o suicídio acha que a sua presença neste planeta é irrelevante. Que é inútil. Que é um fardo para aqueles que a amam. Ou que não tem ninguém que a ame. Essa pessoa merecia ajuda e apoio. Todos os que batalham com depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental merecem ajuda e apoio. Hoje é dia de apoiar quem mais precisa.Hoje é dia mundial da saúde mental. Vamos quebrar o estigma.
1899 - mulheres a votar em Auckland, Nova Zelândia
1907 - uma assembleia de voto na Finlândia.
1911 - Julieta Lanteri de nacionalidade argentina: primeira mulher a votar na América do Sul.
1911 - A nossa Carolina Beatriz Ângelo, primeira mulher a votar em Portugal, ao lado de Ana de Castro Osório (à altura presidente da liga das sufragistas portuguesas).
1913 - mulheres norueguesas numa manifestação em Nova Iorque no ano em que ganham o direito ao voto.
1912 - 1926 - mulheres a votar no Japão.
1928 - as primeiras eleitoras brasileiras.
1929 - Mapa que denuncia os países onde as mulheres ainda não podem votar.
1934 - poster das sufragistas francesas apelando ao direito ao voto.
1955 - mulheres mexicanas a votar.
1969 - mulheres suíças numa manifestação em Bern, apelando ao direito ao voto.
1984 - New York Times noticia o direito ao voto feminino ganho no Liechtenstein, nesse ano.
1996 - mulheres ganham direito ao voto na Palestina.
2018 - mulheres paquistanesas na fila para as urnas.