Estás aqui. Não é isso um milagre? Nem sempre parece, bem sei, mas hoje escolho ver dessa perspectiva. Imponho a mim própria este auto-lembrete de tempos a tempos. Tento recordar-me de todo o progresso que já fiz, daquilo que consegui alcançar e do facto de ainda estar aqui, inteirinha. Dando o meu melhor, sim. Há dias em que isso é simplesmente levantar-me e ir tomar um banho, outros em que implica algo mais ambicioso. Faço-o mesmo quando sinto que estou em falta com algo, quando ando acelerada, ou ansiosa, mesmo quando sinto que nada, alguma vez, será suficiente. É suficiente. És suficiente. E estás aqui.
- Abril foi um mês de muitas (e boas) leituras. Tirei uns dias de férias antes da Páscoa e acabei por consumir uns quantos audiolivros e e-books no scribd. Destaque para o meu regresso a Katherine May. EnquantoWinteringé um livro que utiliza uma estação do ano como metáfora condutora, Enchantment lê-se mais como um memoir da altura da pandemia. Ainda assim, vale muito a pena e apaixonei-me novamente pela escrita da autora. Tão poética.
- Desde há umas semanas que estou a ler várias coisas para clubes de leitura. Mesmo que depois não consiga participar nos debates, estou a apreciar este desafio de ler obras que, de outra forma, não iria pegar tão cedo. A do momento éThe Blue Castlede Lucy Maud Montgomery (a gostar bastante).
- A Feira do Livro de Lisboa está quase aí, mas não tenho planos para comprar grande coisa (para mim, pelo menos). Quero focar-me no que tenho na estante e sei que digo isso todos os anos, mas nem por isso deixa de ser um compromisso sério e bem-intencionado (vamos a ver como corre).
- Voltei à biblioteca e descobri algumas preciosidades. Se estão a precisar de uma leitura que vos faça cuspir chá de tanto rir e ler passagens em voz alta, leiam A Troca (The Switch) de Beth O'Leary. Leve, mas com substância, fofo, mas sem ser lamechas, cómico, mas com os seus momentos dramáticos. É a cura para qualquer dia mau.