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Sweet Stuff

livros, música e desabafos vários.

Sex | 02.03.18

Quando nos sentimos a tartaruga no meio das lebres

Toda a gente sabe quem ganha a corrida certo? Então para quê andarmos a compararmo-nos aos outros? 

adam-littman-davis-269635-unsplash.jpg

Fonte da imagem

 

Qualquer pessoa que pratique uma actividade física (por gosto, para ser mais saúdavel, para perder peso, independentemente do motivo) sabe que isto de colocar um corpo a mexer é um caminho feito de altos e baixos. Quando comecei a praticar ballet no final de 2016 sabia que não ia ser fácil, mas estava motivada para aprender e para melhorar.

 

Eu adoro ballet, adoro dançar, mas nos últimos tempos tenho lutado para não me sentir a tartaruga no meio das lebres. Apesar de, saber que o progresso é lento e que os resultados custam a chegar, principalmente numa actividade que exige tanto de nós como este tipo de dança, por vezes sinto que estagnei, como se todos corressem velozmente e eu andasse a passo de caracol.

 

Serve este post, não só para desabafar, mas também para lembrar quem, eventualmente, estiver numa situação semelhante que o pior erro que podem cometer é comparar-se aos outros. Todos nós ouvimos isto, mas por vezes caimos no cliché, ficamos a olhar para pessoas que treinam há 500 anos e a pensar "quem me dera" como se o sucesso fosse algo assim, instantâneo, desejamos e cai-nos do céu.

 

Decidi que não vou mais ficar desmotivada por este ser um caminho difícil. Há dias em que vou à aula e sinto-me a Svetlana Zakharova do sítio e há outros em que parece que nem um plié sei fazer. Faz parte. É certo que estou muito longe de ser uma prima-bailarina, mas isso não me impede de continuar a dançar e de treinar regularmente. Afinal de contas é a quem pratica que os resultados chegam e no fim da história quem ganhou a corrida foi mesmo a tartaruga.

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